Policiais têm ampliado o uso estratégico dos exames em investigações e documentação dos delitos
O Governo de Minas tem investido, cada vez mais, no uso de drones para auxiliar as Forças de Segurança no combate à criminalidade em todo o território mineiro. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) conta com cerca de 170 aeronaves remotamente tripuladas classe 3, avaliadas em mais de R$ 5 milhões. São equipamentos que dispõem de sensores térmicos, câmeras de alta resolução e gravações aéreas adicionais.
A Polícia Civil emprega esses drones estrategicamente para serem um mecanismo muito eficiente em trabalhos de inteligência e contribuir para a documentação de cenas de crimes e para a produção de provas em investigações e processos judiciais.
“Seguimos fortalecendo a nossa Polícia Civil para continuar esse trabalho fundamental de combate ao crime organizado, o que tem contribuído e muito para que Minas Gerais permaneça um dos estados mais seguros do Brasil”, afirma o governador Romeu Zema.
Desde 2021, a Academia de Polícia Civil (Acadepol) vem capacitando policiais civis por meio do Curso Prático de Operador de Aeronaves Não Tripuladas, em que são apresentados conteúdos sobre legislação, teoria e prática de voo, esta última promoção pela Coordenação Aerotática (CAT).
Como resultado, a instituição dispõe atualmente de mais de 500 profissionais habilitados para o uso das aeronaves em todas as regiões do estado. Além de policiais civis, a Acadepol já capacitou também profissionais da Guarda Municipal de Belo Horizonte e da Polícia Federal.
Frentes de ação
Empregados em diversas frentes de atuação, os drones auxiliam os trabalhos policiais na segurança no cumprimento de mandatos judiciais, levantamento de inteligência, prevenção de fuga, perícias em locais de difícil acesso, flagrantes de crimes, localização de pessoas e objetos, além do monitoramento de trens.
"Uma das principais vantagens do uso de drones na segurança pública é a capacidade de monitoramento em tempo real, uma vez que as aeronaves remotamente pilotadas oferecem visão ampla e detalhada de áreas de acesso, permitindo às forças de segurança identificar atividades suspeitas, localizar indivíduos em fuga difícil e monitorar eventos em massa, minimizando riscos à segurança pública", detalha o delegado Bruno Tasca, coordenador da CAT.
Além do combate a crimes em ambientes urbanos, os drones têm sido uma ferramenta de grande eficácia no combate a crimes ambientais, como desmatamento ilegal, mineração clandestina e caça predatória.
“Regiões remotas, como florestas densas e zonas de proteção ambiental, podem ser operadas rapidamente, permitindo a identificação de atividades ilegais”, pontua Bruno Tasca.
Trabalho contínuo
Segundo o porta-voz da PCMG, delegado Saulo Castro, o investimento nessa tecnologia tem apresentado resultados significativos nas mais diversas ações coordenadas pela instituição, inclusive em atividades do setor de engenharia e na comunicação institucional. “Os impactos podem ser notados tanto na assertividade dos trabalhos policiais quanto na economia de recursos”.
“A forma de combater a criminalidade em Minas agora é mais eficaz e segura, motivo pelo qual estamos empenhados na expansão desse trabalho”, complementa o porta-voz da Polícia Civil, adiantando que, nos próximos dias, a instituição receberá novos equipamentos para reforçar a segurança no estado.
Fonte: Agência Minas - Edição e Reprodução: Rádio Cidade - Além Paraíba.
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